Sinto frio sem seu corpo.
Mesmo em pensamento
ele me falta
como o ar
que abrevia meus dias.
Não sei quanto tempo teremos
mas para mim
pouco importa.
Louco amor
que diz se conformar com o pouco.
Mas que anseia
por mais e mais.
Talvez ninguém
consiga te alcançar
como eu.
E, mesmo assim,
sou apenas o rascunho
do seu poema
ou a breve partitura
dos bêbados e errantes.
Mas tenho medo
de, quando você acordar,
eu já não esteja mais aqui.
Sou parte do vento
que preenche o fim da tarde
e me deixo levar
pra onde me sinto bem.
Acarinhada, beijada,
em puro êxtase
como num manual
de sexo tântrico.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário