Sem nós

Sem nós
O que me prende a ti não são laços. Talvez, nós.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Tome posse

Para todos que querem
morrer
eu digo:
não, não, não!!!!!
Seu deleite não depende
de ninguém.
Seu aceite é só seu.
O açoite,
de onde vier,vem...
Não é seu...
Proteja...
Transpasse...
Eleja...
Aceite...
Transgrida...
Não há disfarce
para o que é seu.

Pouco sexo

Quando alguém
deixa tudo pra trás
há uma razão tão forte
quanto a conjuntura dos astros,
a conjugação dos verbos
o divã...
Quando alguém
abre mão de tantas coisas
isso requer respeito.
Porque
se alguém abre mão
do contexto,
do seu texto
não há mais reflexo...
O que há é pouco sexo
refluxo
desconexo
E, pra mim,
me desculpe,
senhores,
não há nexo.

Se acaso me quiseres

Algo está fora do tom.
Descompassos
Semi tons
mero ocaso.
Perdoe-me Chico
mas se acaso me quiseres
sou dessas mulheres
que só dizem
Sim
pra você!
Não pra você, Chicoooooooooooooooo!
Desculpe, apenas,
a licença poética...

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Desapego

Você nunca
mas nunca mais
vai saber o que sinto.
Assim você quis
Assim será...

Transbordando

O acordar
se torna mais belo
a cada manhã
em que me sinto
abrigada
e acarinhada
entre palavras
e lençóis de algodão.
E o primeiro gole d'água
que bebo com mais vontade
escorre por toda minha boca.
E é intensa a vontade
de sorver até a última gota
o líquido que você me oferece
em gigantescas moringas
cheias até o topo.

domingo, 1 de novembro de 2009

Enlace

Quando minha perna enlaçar a sua
não diga nada
não peça nada.
São movimentos involuntários
levados pelo que nem sei
e nem posso explicar.
Se quiser, apenas retribua....
Mas me deixe descansar
nesse enlace
tão íntimo
espontâneo...
Apenas e totalmente
um laço.