Sem nós

Sem nós
O que me prende a ti não são laços. Talvez, nós.

sábado, 3 de setembro de 2011

Destino


Seus desenganos
são mero desatino...
falta de prumo,
de rumo certo,
o descompasso,
em pouco espaço.
Um alívio...
o aceite...
um pacto.
Seus desenganos
se camuflam
em finas estampas.
Escapam ao controle
e mudam de canal.
Se o desatino
é um compasso...
a falta de rumo
é um alívio
por aceitar o pacto
do seu destino

em pouco espaço.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Régua T

O braço que te enlaça
que te sufoca os sentidos
passeia por sobre
vértices desenhadas
em perfeita arquitetura
de traços anatômicos.
O braço que te enlaça
em perfeito encaixe
não usou régua T.
Brincou com o arrepio da pele
e peitos ávidos.
Sugou o que nada tem
de sutil
mas que carrega a essência
da energia inalada.
Um certo ar rarefeito
como pequenos experimentos
de um gás mortal.
Veneno que paralisa os sentidos
e torna os gestos imortais.
Um intenso arco
que molda plasticamente os desejos
de seres tão diferentes e iguais.