Naquela noite,
triste hora dos acertos,
a chuva abafou minha voz.
Tanto por dizer
e por escutar...
Mas você me conhece bem
sabe que não sei gritar.
Minha voz se perde em mim
nesses momentos
por saber
que amor não é embate.
Confrontos me deixam sem ar
e fazem pesar minhas pálpebras.
E nessas horas,
você nunca me estendeu a mão.
Guardo a mágoa
do abraço não dado
e por fazer da chuva
meu choro
quando, sozinha,
atravessei a rua
naquela noite,
triste hora dos acertos.
domingo, 28 de dezembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário