Sem nós

Sem nós
O que me prende a ti não são laços. Talvez, nós.

domingo, 20 de abril de 2014

Amo o cerrado
Brasília, minha cidade do coração, você é tão querida que resolvi até dar um tempo na nossa relação. Vamos namorar um pouco? Você daí e, eu, daqui. Sei, menina, às vezes, a saudade aperta. Mas vamos combinar. Por acaso deixei por aí minhas dores, rancores, tristezas? Não, cidade linda. Você ficou com a minha melhor parte. Filhos-candangos. Quer prova maior de amor? Total confiança no futuro, amiga! Hoje, me descobri mais feliz por lembrar que, um certo dia, lá pelos anos 70, acordei com um sol vermelho na minha cara. Incrível. Bonito pra caralho!!! De manhãzinha, deitada no colchão no chão do meu quarto, na 202 Sul, vi você, puro cerrado, nua, tão linda que amoleci. Paixão. Eterna. Vem cá, Brasília, posso sentar um pouco no seu colo? Só hoje, vai? Quero dizer bem baixinho. Pra você. Sou alguém feliz só por ter adolescido aí. Mas, que fique aqui registrado. Mesmo de longe, cuido de você. Meu chão. Talvez, volte. Talvez, não. É. Amores.

2 comentários:

  1. Ana Mariah doce palavras, o vigor das palavras existiu no que senti aí ler,

    Amor, fé

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    1. Gentil e terno o seu comentário. Me enche de alegria. Grande beijo.

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