Sem nós

Sem nós
O que me prende a ti não são laços. Talvez, nós.

sábado, 24 de agosto de 2013

Tão só

Para ser feliz
é preciso abrir mão.
Deixar.
Despir-se de esperas.
Seguir, calado, assim,
cálido entardecer.
Ser menos infeliz
requer recursos.
Pagar remédios, analistas.
Gritar,
invadir espaços
endurecer.
A liberdade
chama tão baixinho
como um afagar
de cabelos.
Gestos que fazem
alguém ir.
Sozinho.

2 comentários:

  1. Belos, belíssimos versos, Ana.

    O encontro com a felicidade é só nosso...

    ResponderExcluir
  2. Obrigada, Moacir, pela sua sensibilidade. Abraços.

    ResponderExcluir