Palavras são teias
invisíveis,
emaranhado de energias
que muitas vezes
nos tiram o fôlego
e embolam a garganta.
Nos fazem
engolir em seco.
Palavras
podem doer tanto
como corte de papel.
Parece incrível,
mas lateja
uma noite inteira.
Palavras podem ser
traiçoeiras, cortantes.
Mas quero, apenas,
as poéticas.
Vou saboreá-las
como um bom vinho
ou me desnudando
sob a lua
que move as marés.
Palavras
são tão frementes
que fisgam a alma.
Envolvem,
atiçam o corpo inteiro
como farpa no pé.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
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