Sem nós

Sem nós
O que me prende a ti não são laços. Talvez, nós.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Não é preciso ser assim...

Do equilíbrio das formas
surge novas possibilidades
perdidas no turbilhão de imagens
sem foco.
Desvenda-se devagar
o destino
no significado
das cores
de um caleidoscópio
em mãos infantis.
Se vestimos capas de adultos
é a força das circunstâncias
já que a verdadeira alma
passeia brejeira
em lugares
onde tudo é novidade.
Essa alma prefere vestidos floridos
ou calças curtas
e sorrisos inocentes.
Mas vive aprisionada
no velho e antigo
porão das nossas
mágoas.

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