Sem nós

Sem nós
O que me prende a ti não são laços. Talvez, nós.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Em cena

São tantos os anseios
estancados por não haver permissão
para ser o que somos,
mostrar apenas o que temos
nada mais do que isso.
Simples e complexo.
Jogar-se e reter o sonho.
Tantas escolhas
confusas, difusas.
Emaranhados de palavras
que teimam em rodear
a verdade do que somos.
A vontade de entregar
o tudo em apenas duas mãos.
Nada fácil se devassar.
Mais confortável é vestir personagens,
confundir a platéia
e deixar pra quem tem alma de artista
vasculhar o que está profundamente
atado ao peitoc
om um imenso medo
de explodir.

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