Sem nós

Sem nós
O que me prende a ti não são laços. Talvez, nós.

domingo, 18 de janeiro de 2009

De você, nada sei

Não quero esquecer o seu rosto
nem poderia
Ele está desenhado em mim
cravado com agulhas finas.
Não tenho mais nossas fotografias
você as rasgou naquele dia
sem me dizer o motivo
dos seus desvarios.
Também não sei mais
se quero ouvir
qualquer coisa.
Não tive o direito
de falar, de me defender
por nada saber.
Agora, passado o temporal,
não mais voltarei.
Por isso rasguei
suas cartas
e não atendi a seus apelos.
Prefiro assim.
Sem explicações fiquei
Sem explicações você ficará.

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