Ao menos que eu me esconda
nos mais remotos cantos,
não deixarei de ser
o que você sempre me diz.
Moura torta errante,
lancelotti,
o sabugo do visconde,
alguém que você
nunca quis.
Quem sabe, amor,
eu não me transforme?
Me torno, então, sua prenda,
envolta em laços,
pura renda?
Quem sabe,
não me amarre
em seus cadarços?
Enfim, quem sabe,
amor?
Talvez eu seja
seu mais doce embate...
Quem sabe?
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
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