O braço que te enlaça
que te sufoca os sentidos
passeia por sobre
vértices desenhadas
em perfeita arquitetura
de traços anatômicos.
O braço que te enlaça
em perfeito encaixe
não usou régua T.
Brincou com o arrepio da pele
e peitos ávidos.
Sugou o que nada tem
de sutil
mas que carrega a essência
da energia inalada.
Um certo ar rarefeito
como pequenos experimentos
de um gás mortal.
Veneno que paralisa os sentidos
e torna os gestos imortais.
Um intenso arco
que molda plasticamente os desejos
de seres tão diferentes e iguais.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
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