Sou um fruto.
Meu cheiro é irresistível.
Mesmo assim,
espalho sementes.
Mas não fico apenas nisso.
Ofereço flores
e me cubro de cor.
Esparramo em seus lábios
o agridoce
que sua língua acaricia.
Seus dentes mordiscam
o tenro recheio
que invade sua boca.
Meu sulco.
Mas, sou apenas um fruto
e me reproduzo em muitos
nos caroços que, no fim,
você joga aos quatro ventos.
sábado, 30 de julho de 2011
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Muito bonito, gostei!
ResponderExcluirObrigado por nos presentear com textos tão singelos.
beijos