Não me lembro bem
da primeira vez que desisti.
Uma dormência nos olhos
o arrepio nas pernas
o jogar-se em qualquer lugar.
A falta de ar
o coração no céu da boca
o medo avassalador
de esmorecer
e não buscar um ombro.
Quem me empurrou para a porta?
Quem me guiou até o porto?
As respostas já não me importam
reconstruí os muitos pedaços
e ficou bom o resultado
por fora ninguém vê.
Pelo avesso
só eu sei...
O esforço foi dobrado
mas nunca fui boa mesmo
em trabalhos manuais.
quinta-feira, 19 de março de 2009
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