Não pendure
meu coração na janela.
Ele não é mais seu.
Já cansou.
Não quer mais
ficar, assim, jogado ao vento,
como a roupa velha
que seca no varal.
Meu bem,
acorde,
desta vez não lhe dei, apenas,
um filtro dos sonhos.
Ana e Mariah Por: Dan Rocha (D²) Uma mulher, uma alma em ETERNO espaço, no meu, no SEU, ao NOSSO laço. UMA doce mulher, UMA arredia cigarra, que canta e TRAÇA destinos, SEM mais nem acasos. Uma pessoa, UMA estrada, QUEM segue seus PASSOS não CHORa nem chega a TEMER seus MARASMOS.
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Que eu durma feliz
Se acordei agora
pouco importa.
Amasso mesmo
a cara
no travesseiro.
Já se foi o tempo
que investi em
máscaras de pepino,
hortelã, tomate, alecrim,
mel e centeio.
Nossa,
são rugas a mais?
Quem disse?
Chineses ou japoneses?
Meu bem,
eu quero é dormir feliz.
De bruços, de lado,
com alguém,
sem ninguém.
De qualquer jeito.
pouco importa.
Amasso mesmo
a cara
no travesseiro.
Já se foi o tempo
que investi em
máscaras de pepino,
hortelã, tomate, alecrim,
mel e centeio.
Nossa,
são rugas a mais?
Quem disse?
Chineses ou japoneses?
Meu bem,
eu quero é dormir feliz.
De bruços, de lado,
com alguém,
sem ninguém.
De qualquer jeito.
Sem bagagem
Meu amor,
sinto tanto...
Mas não há mais caminho.
Deixe lá fora
tudo que carregou.
Venha,
traga a bagagem de mão
e entre sozinho.
sinto tanto...
Mas não há mais caminho.
Deixe lá fora
tudo que carregou.
Venha,
traga a bagagem de mão
e entre sozinho.
Nua
Tenho um medo absurdo
de morrer sozinha,
caída
na cozinha.
Ou tentando abrir
a porta da rua,
do banheiro.
Como minha tia,
minha mãe,
minha avó.
E me vejo
ainda aqui,
culpada.
Com todo meu cansaço
carrego um fino elo.
O seu abraço.
Não, eu não nasci
sem fim.
Sou alguém
pendurado ao seu pescoço.
Moço,
se eu morrer de amor,
me deixe aqui.
Perto
da porta da rua,
da cozinha,
da imensidão da lua.
Tão nua.
de morrer sozinha,
caída
na cozinha.
Ou tentando abrir
a porta da rua,
do banheiro.
Como minha tia,
minha mãe,
minha avó.
E me vejo
ainda aqui,
culpada.
Com todo meu cansaço
carrego um fino elo.
O seu abraço.
Não, eu não nasci
sem fim.
Sou alguém
pendurado ao seu pescoço.
Moço,
se eu morrer de amor,
me deixe aqui.
Perto
da porta da rua,
da cozinha,
da imensidão da lua.
Tão nua.